Abduzido por Nefertiti
Abduzido por Nefertiti
Félix Maier
No Vale dos Reis, onde a história descansa,
Um turista brasileiro aventureiro
Buscava os segredos dos faraós.
Mas guardas gananciosos queriam dinheiro.
Com a câmera em punho, o turista seguia,
Até que os guardas o impediram de fotografar.
Mas não era a tumba que eles queriam proteger,
E sim sua ganância, que não podia esperar.
Então o turista fugiu, rápido como um raio,
E correu até a margem do rio Nilo.
Lá encontrou Nefertiti, rainha soberana,
Que o abduziu em sua barca solar, com estilo.
A rainha sorriu, o turista assustado.
Ela o acalmou e explicou seu plano:
Mostrar as riquezas secretas da tumba de Aquenáton,
E revelar-lhe segredos da antiga nação.
O turista maravilhado, sem saber o que fazer,
Aceitou o convite e partiu com a rainha,
Embarcando em uma aventura sem igual,
Deixando para trás a ganância mesquinha.
Nefertiti, a rainha mais bela, contou-lhe histórias
De reis e faraós, de glória e traições.
E o turista brasileiro jamais se esqueceria
Daqueles momentos, das grandes emoções.
Ao final da viagem, de volta ao Vale,
O turista agradeceu à rainha, em gratidão,
E dormiu, com memórias que jamais esqueceria,
De sua aventura com a rainha soberana.
- Acorda, dorminhoco – cutucou sua esposa.
E o turista, confuso, sonolento, de estranho olhar,
Mal se deu conta de que tivera um sonho etéreo,
Não deixando de procurar em volta o barco solar.