Mais uma poesia pra encher a paciência

Quero ser a tinta da caneta,

esgotá-la numa virtude,

talvez falar da solitude

aglomerado num baile em Veneza.

Ser o tédio dos corações,

um alívio a quem vai morrer,

ouvir quem vai fenecer:

''Não ouçam seus sermões!''

Um tipo de verme ignorado,

um micróbio da escrita,

lá pra casa dos trinta

talvez eu adoeça vingado.

Reirazinho
Enviado por Reirazinho em 02/02/2023
Código do texto: T7709967
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