DEIXEM-ME ESCREVER ASNEIRAS

Deixem-me escrever asneiras

Ninguém tem nada com isso

São essas minhas maneiras

De não criar compromisso

Não gosto de esnobismo

Nem de termo rebuscado

Poesia pra mim é simplismo

Sem deixar ninguém cansado

Tentando entender o que digo

Invadindo meu imaginário

Ou ter que buscar abrigo

No velho e bom dicionário

Rimar nao faz ser poeta

N'alma nasce a poesia

Mas que nunca será completa

Se não traz filosofia

Mas aí é outra estória

Na qual não estou incluído

Faço versos na memória

Mas não me julgo sabido

Assim deixo aos professores

Curar maus tratos à língua

Se São das letras doutores

Não a deixam morrer a míngua

(esse poema foi uma resposta que dei a uma professora portuguesa quando escrevia no Luso Poemas. Ela debochava do nosso jeito de

falar e escrever o Português era cismada comigo. Deu o que

falar entre os brasileiros e portugueses que escreviam no

site)

Jogon Santos
Enviado por Jogon Santos em 04/11/2021
Reeditado em 04/11/2021
Código do texto: T7378622
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