Encosto

Voz cavernosa

Bate tambor,bate atabaque,bate macumba,

a minha dor te levanta da catacumba,

baixa espírito ! não cobro taxa espiritual,

seja homem ou mulher,seja do bem ou do mal !

Sinto estar chegando o debochado encosto,

já posso ver sua marca no meu rosto,

quem é a senhora,entidade que gira,

o seu corpo material ainda respira ?

Voz Gutural

Não se apavore meu zelador de santo,

estou aqui pra revelar o meu encanto,

atendo o apelido que me deste,Pálida Sombra!

aquela que a mais de vinte anos te assombra,

sou espírito sem luz navegando sem porto,

e meu corpo material a anos está morto...

Escute bem meu cavalo o que anda acontecendo,

uma pessoa sua conhecida está me devendo...

Tenho uma cobrança pra quebrar a maldição,

se não pra sempre vou vagar na escuridão,

com essa revelação,meu estranho amigo,

toma cuidado,podes correr grande perigo,

estou saindo,tenho criancinhas pra assustar!

um casarão,um museu e um cachaceiro pra atentar.

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Pálida Sombra
Enviado por Pálida Sombra em 30/10/2021
Reeditado em 08/06/2023
Código do texto: T7374596
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