Vidinha medíocre a minha!
Do meu primeiro amor não guardo nada:
sequer um beijo esnobe de cinema,
ou um verso qualquer dalgum poema,
que fale da eterna namorada.
O meu primeiro amor era uma fada,
daquelas de varinha e tudo mais!
Com seus poderes sobrenaturais,
me deixou a lembrança esfumaçada.
Que vidinha medíocre a minha!
Vivo do tilintar de uma varinha,
qual onomatopeia de telim.
Ainda bem, meu Deus, ainda bem,
que, ao comemorar ano que vem,
sepulto esse amor dentro de mim
Do meu primeiro amor não guardo nada:
sequer um beijo esnobe de cinema,
ou um verso qualquer dalgum poema,
que fale da eterna namorada.
O meu primeiro amor era uma fada,
daquelas de varinha e tudo mais!
Com seus poderes sobrenaturais,
me deixou a lembrança esfumaçada.
Que vidinha medíocre a minha!
Vivo do tilintar de uma varinha,
qual onomatopeia de telim.
Ainda bem, meu Deus, ainda bem,
que, ao comemorar ano que vem,
sepulto esse amor dentro de mim