Do Natal ao carnaval
Papai Noel sentou à minha mesa,
comeu peru, bebeu meu cabernet,
furtou as lembrancinhas do buffet
e a louça em que servi a sobremesa.
Papai Noel, meu caro, com certeza,
tá numa pindaíba de dar dó:
trocando berinjela por jiló
e santa Madalena por Tereza.
Rogo ao papai do céu (por compaixão),
que dê a bom velhinho um saco novo,
pra carregar os ovos desse povo
que vive a carregar o cu na mão.
Em troca eu prometo ao pai do céu,
em nome desse povo sem dinheiro,
trazer o carnaval pra fevereiro
e estocar o vento em pastel.
Vou promover rei Momo à coronel
pra governar o inferno brasileiro.
Papai Noel sentou à minha mesa,
comeu peru, bebeu meu cabernet,
furtou as lembrancinhas do buffet
e a louça em que servi a sobremesa.
Papai Noel, meu caro, com certeza,
tá numa pindaíba de dar dó:
trocando berinjela por jiló
e santa Madalena por Tereza.
Rogo ao papai do céu (por compaixão),
que dê a bom velhinho um saco novo,
pra carregar os ovos desse povo
que vive a carregar o cu na mão.
Em troca eu prometo ao pai do céu,
em nome desse povo sem dinheiro,
trazer o carnaval pra fevereiro
e estocar o vento em pastel.
Vou promover rei Momo à coronel
pra governar o inferno brasileiro.