Insigth
Há muito não escrevo um poemeto!
É hora do almoço, sinto fome!
Chamo um garçom antigo (pelo nome)
e peço um churrasquinho no espeto.
O maître, em seu smoking branco e preto,
abre um sorriso alegre de cifrão,
enquanto o chef doura no fogão
a coxa suculenta de um galeto.
De repente me veio inspiração!
Peguei um guardanapo do balcão,
um verso que venceu a palmatória...
e rabisquei a pena, displicente.
A poesia veio, de repente,
como soubesse o fim dessa história:
um cigarro, um copo, um guardanapo...
um príncipe poeta, ainda sapo,
e um beijo enferrujado na memória.
Há muito não escrevo um poemeto!
É hora do almoço, sinto fome!
Chamo um garçom antigo (pelo nome)
e peço um churrasquinho no espeto.
O maître, em seu smoking branco e preto,
abre um sorriso alegre de cifrão,
enquanto o chef doura no fogão
a coxa suculenta de um galeto.
De repente me veio inspiração!
Peguei um guardanapo do balcão,
um verso que venceu a palmatória...
e rabisquei a pena, displicente.
A poesia veio, de repente,
como soubesse o fim dessa história:
um cigarro, um copo, um guardanapo...
um príncipe poeta, ainda sapo,
e um beijo enferrujado na memória.