E agora, Tião?
Tião era um sujeito convencido
...um Dom Juan, galanteador
Não podia ver uma mulher
Ia logo metendo a colher
Tião era feioso e esquisito,
Mas metido a namorador!
Ficava sempre na espreita, numa esquina
Encoberto por seus cafonas, óculos escuros
Vendo, o vai e vem da mulherada
Tião não queria perder nada
Andando, assoviando, vadiando,
Recostado "de varde" num muro!
Escapou, foi de poucas e boas...
Um belo dia, Tião quase apanhou
Foi mexer com quem não devia
Uma mocinha brava, recatada e de família
E a batata, naquele dia,
Do abusado do Tião, quase assou!
Mas o 'cabra' não tinha, era jeito mesmo
Mexia com nova, velha, solteira e com mulher casada
Bastava usar saia e ter cabelo comprido
Lá vinha o malandro, pervertido e atrevido
O terror da cidade e da mulherada!
Como todo malandro folgado
Um dia certamente, Tião iria se dar mal
O desfecho disso, nem ele esperava
Passando por uma rua escura
Veio abaixo o seu queixo,
E sua cara de pau!
Uma mulher de parar o trânsito
Um pitéu daqueles, igualzinho de novela
Corpo sarado e cheios de curvas
Acenando e toda ensopada, no meio da chuva
Quase que Tião caiu
De cima da sua magrela!
Foi logo ter com aquele avião
Oferecer ajuda, garupa e seu capote
Tião deu uma de fino, educado e cavalheiro
Na verdade, um abelhudo bisbilhoteiro
Aquele definitivamente,
Não era mesmo, o seu dia de sorte!
Tião foi se aproximando e se achando...
A última bolachinha do pacote dourado
E bem na hora que foi beijar-lhe as mãos
Ele se assusta ao olhar para o chão
A deusa tinha os pés peludos e encurvados!
Ninguém mais viu Tião assoviar uma nota sequer
...sempre indisposto e sem vontade nenhuma
Quando passava por uma..., logo baixava a cabeça
...do susto e dessa baita enxaqueca
Nunca mais, Tião mexeu com mulher alguma!
Tião era um sujeito convencido
...um Dom Juan, galanteador
Não podia ver uma mulher
Ia logo metendo a colher
Tião era feioso e esquisito,
Mas metido a namorador!
Ficava sempre na espreita, numa esquina
Encoberto por seus cafonas, óculos escuros
Vendo, o vai e vem da mulherada
Tião não queria perder nada
Andando, assoviando, vadiando,
Recostado "de varde" num muro!
Escapou, foi de poucas e boas...
Um belo dia, Tião quase apanhou
Foi mexer com quem não devia
Uma mocinha brava, recatada e de família
E a batata, naquele dia,
Do abusado do Tião, quase assou!
Mas o 'cabra' não tinha, era jeito mesmo
Mexia com nova, velha, solteira e com mulher casada
Bastava usar saia e ter cabelo comprido
Lá vinha o malandro, pervertido e atrevido
O terror da cidade e da mulherada!
Como todo malandro folgado
Um dia certamente, Tião iria se dar mal
O desfecho disso, nem ele esperava
Passando por uma rua escura
Veio abaixo o seu queixo,
E sua cara de pau!
Uma mulher de parar o trânsito
Um pitéu daqueles, igualzinho de novela
Corpo sarado e cheios de curvas
Acenando e toda ensopada, no meio da chuva
Quase que Tião caiu
De cima da sua magrela!
Foi logo ter com aquele avião
Oferecer ajuda, garupa e seu capote
Tião deu uma de fino, educado e cavalheiro
Na verdade, um abelhudo bisbilhoteiro
Aquele definitivamente,
Não era mesmo, o seu dia de sorte!
Tião foi se aproximando e se achando...
A última bolachinha do pacote dourado
E bem na hora que foi beijar-lhe as mãos
Ele se assusta ao olhar para o chão
A deusa tinha os pés peludos e encurvados!
Ninguém mais viu Tião assoviar uma nota sequer
...sempre indisposto e sem vontade nenhuma
Quando passava por uma..., logo baixava a cabeça
...do susto e dessa baita enxaqueca
Nunca mais, Tião mexeu com mulher alguma!