"O Drácula vegano"
" O Drácula vegano"
Não me pergunte onde,
Aconteceu a mutação;
Sei que nasceu um conde,
Homem de bom coração...
Usava roupa escura,
Com as golas erguidas;
Filho da nobreza pura,
Tantas gerações seguidas...
Dentes pontiagudos,
Não são o que aparenta;
Rejeitava pescoços desnudos,
Para a sucção lenta...
Tudo o que ele queria,
Era uma mulher bonita,
Alguém que saciaria;
Sua sede infinita...
Eis que seduziu,
Uma jovem imaculada,
E a mesma conduziu;
Para a sua morada...
Ela pressentia a dor,
Um medo que não se acaba;
E ele, sem pudor...
Pediu suco de beterraba!
* O Eldoradense