Coitado
Coitado (José Carlos de Bom Sucesso – Academia Lavrense de Letras)
Do Manoel, o Mané,
Quebrou o pé,
Na casa do José.
Não viu o carro, em marcha ré,
Onde conversava com o Tomé,
Ficará bom, pois ele tem fé.
Neste ano não poderá pular a maré,
Também foi picado pelo mosquito tsé-tsé,
Lá na casa da Nazaré,
Onde comia pão e bebia café
Contando o causo do jacaré.
Não viajará à cidade mineira de Igarapé.
Ficou vendo a festa do candomblé,
Presidido pelo Josué,
O morador de Taubaté.
Achou bonita a fotografia do chipanzé,
Que coçava o pé.
Ficará de repouso na casinha de sapé,
Comprando livros no site buscapé,
Tampando a cabeça com um boné
E comendo arroz com filé.