diamond precious
MORDIDAS
(Sócrates Di Lima)

Disse-me você que meu beijo tinha gosto de sangue,
pudera, em vez de beijar você me mordia,
Era tanta saudade que parecia carangueijo fora do mangue,
Vampirica mordida que minha boca adormecia.

Ah! E sem falar no meu peitoral,
braços e pernas,
sua dentária carnal,
Adora saborear e deixar sequelas.

Eita saudade maluca...
Mas não deixa de ser gostosa,
Só faltou eu te morder a nuca,
No ato de amor que te deixou fogosa.

Posso lhe dizer uma coisa, sem piada!
Eu não sabia se ficava bravo ou se gritava,
Mais era tão bom, que até dei risada,
Depois de sentir, as belas e voluptuosas gozadas.

Enquanto voce se contorcia...
como se estivesse possuida,
Maria, isso é bom, vicia...
Quanto mais se torcia, mais parecia uma Enguia.

Eta que esta saudade assim tão poética,
Que de louca, foi hoje insuperavel,
Longe de ética, estética mais frenetica,
Adorei sua vinda, que fez a saudade viável.

É claro que da próxima vez serei prevenido,
E fiscalizarei seus dentes nesse sua boca atrevida,
Mas, sinceramente, foda-se esse tal de prevenido,
O que importa é o seu gozo frenético nessas mordidas.

ha..ha..ha....!

 
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 06/08/2020
Reeditado em 11/08/2020
Código do texto: T7028031
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2020. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.