MEDO DO CORONA
Vivendo sozinho,sempre aqui nessa caatinga,
estou de quarentena,dentro dum alambique,
sempre tomando meu remédio,a cloropinga,
ouvindo na vitrola a Severina Chique Chique.
Com medo do virús, não quero ir para a tumba,
por isso nesse remédio nunca faço economia,
passando o tempo,estou bem forte na macumba,
e tambem já estou praticando aula de bruxaria.
Tenho sala de ginástica,um pé de pitangueira,
que foi roubado, quando tive na Catalúnia,
o virús aqui não vem, protejo minha caveira,
tenho debaixo do porão o temível chicungunha.
Pra me defender, tentando encontrar o Zorro,
aí fora tá feio,gente indo para o fundo do poço,
mas aqui no quintal,tenho matilha de cachorro,
e foice amolada para cortar qualquer pescoço.
Nessa quarentena estou muito bem estocado,
tenho para mais de ano, muito queijo e presunto,
se o virús vier, ele vai sair daqui contaminado,
e eu assim protegido, não vou virar defunto.
Vivendo sozinho,sempre aqui nessa caatinga,
estou de quarentena,dentro dum alambique,
sempre tomando meu remédio,a cloropinga,
ouvindo na vitrola a Severina Chique Chique.
Com medo do virús, não quero ir para a tumba,
por isso nesse remédio nunca faço economia,
passando o tempo,estou bem forte na macumba,
e tambem já estou praticando aula de bruxaria.
Tenho sala de ginástica,um pé de pitangueira,
que foi roubado, quando tive na Catalúnia,
o virús aqui não vem, protejo minha caveira,
tenho debaixo do porão o temível chicungunha.
Pra me defender, tentando encontrar o Zorro,
aí fora tá feio,gente indo para o fundo do poço,
mas aqui no quintal,tenho matilha de cachorro,
e foice amolada para cortar qualquer pescoço.
Nessa quarentena estou muito bem estocado,
tenho para mais de ano, muito queijo e presunto,
se o virús vier, ele vai sair daqui contaminado,
e eu assim protegido, não vou virar defunto.