QUASE TODOS FERIDOS,
DE ARMAS NA MÃO
Vamos sarjar logo a hemorroida desse...
Como é mesmo o nome dele?...
Parece um moleque...
O cara só grita:
DE ARMAS NA MÃO
Vamos sarjar logo a hemorroida desse...
Como é mesmo o nome dele?...
Parece um moleque...
O cara só grita:
"Eu quero!... Eu quero!"...
Pensa que está em reunião de ministério.
Ah, sim!
Passa logo esse bisturi
vou inserí-lo agora
nos Anais da História!
. . .
Pô, camarada,
só sai fogo a cada facada!...
Desculpa, eu me enganei.
Não é facada, não!
É incisão.
Então,
guarda o bisturi e vamos decidir:
o nome dele,
com tanto fogo, tanta confusão
e quero-queros,
vai ser mesmo Bolso-Nero.
. . .
Agora já sei
(depois dessa cirurgia sem anestesia),
por que é que ele quer ver
todo mundo anestesiado
e atirando à toa por aí, com arma na mão,
feito soldado mal amado...
. . .
Aí, numa manifestação do centrão,
cada um pode atirar no outro
e nenhum sente a bala entrar.
Quando muito, esperneia,
gozando com a potência da arma alheia.
Lá só se ouve o gargalhar de Bolso-Nero,
atiçando uma fogueira de defuntos,
amontoados lá dentro,
bem no centro
do salão de festa do necrotério.
Fanatizados,
morreram de amor por um mito.
Esquisito!!!...
Tudo findo, todos mortos, todos rindo...
. . .
. Hemorroida é fogo!...
Por isso que os dois generais estão sempre aí!... Apagam os incêndios
ou cagadas de cada dia.
Às vezes, incontroláveis disenterias.
Só não apagaram ainda os sujos do dito cujo.
Esta hemorroida é f(...)!
- disse um general -
Já fiz o que pude!
Então: Sarja! Sarja!
- disse o outro -,
que não é médico, mas é ministro da saúde.
Se não der certo a sarjadura,
faz a sutura
e fecha tudo com mais uma longa ditadura.
(fernandoafreire)
______________________________________
Para o texto: ANAIS DA HISTÓRIA POLÍTICA CONTEMPORÂNEA
Pensa que está em reunião de ministério.
Ah, sim!
Passa logo esse bisturi
vou inserí-lo agora
nos Anais da História!
. . .
Pô, camarada,
só sai fogo a cada facada!...
Desculpa, eu me enganei.
Não é facada, não!
É incisão.
Então,
guarda o bisturi e vamos decidir:
o nome dele,
com tanto fogo, tanta confusão
e quero-queros,
vai ser mesmo Bolso-Nero.
. . .
Agora já sei
(depois dessa cirurgia sem anestesia),
por que é que ele quer ver
todo mundo anestesiado
e atirando à toa por aí, com arma na mão,
feito soldado mal amado...
. . .
Aí, numa manifestação do centrão,
cada um pode atirar no outro
e nenhum sente a bala entrar.
Quando muito, esperneia,
gozando com a potência da arma alheia.
Lá só se ouve o gargalhar de Bolso-Nero,
atiçando uma fogueira de defuntos,
amontoados lá dentro,
bem no centro
do salão de festa do necrotério.
Fanatizados,
morreram de amor por um mito.
Esquisito!!!...
Tudo findo, todos mortos, todos rindo...
. . .
. Hemorroida é fogo!...
Por isso que os dois generais estão sempre aí!... Apagam os incêndios
ou cagadas de cada dia.
Às vezes, incontroláveis disenterias.
Só não apagaram ainda os sujos do dito cujo.
Esta hemorroida é f(...)!
- disse um general -
Já fiz o que pude!
Então: Sarja! Sarja!
- disse o outro -,
que não é médico, mas é ministro da saúde.
Se não der certo a sarjadura,
faz a sutura
e fecha tudo com mais uma longa ditadura.
(fernandoafreire)
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Para o texto: ANAIS DA HISTÓRIA POLÍTICA CONTEMPORÂNEA