Meus limites e arrependimentos
 
Tem hora que nem eu me entendo, faço como qualquer criança birra, entro em conflito com meus filhos adolescentes, e num repente explodo. 
Talvez isso tenha a ver com minha bipolaridade, com minhas emoções, com minha passionalidade, que não nego a ninguém em tê-las.
Sei que muitas vezes sou como o ácido sulfúrico, forte, volátil, que fere a cerâmica do chão, imagina o coração.
Mas, eu ainda tenho a consciência de saber o que faço, e repensar, mas nem todos são iguais.
Mesmo assim, ao me expor em signos significativos formando palavras, orações, frases, textos, penso no outro.
Sei que também não sou perfeita, e que muita gente não me aceita do jeito que sou.
Mas, então, penso eu: "Eu não vou à Igreja, e os que vão, pecam mais do que eu, pois onde está o amor que Deus ensinou?"
Sim, sou passional até mesmo em minha literatura, talvez adquiri amargura dos que me ensinaram quando ainda criança era, e ao longo da vida, muitas vezes, minha ingenuidade, me fere, e somatizo em dores os grandes dissabores da vida.
Mesmo assim, a saída é reconhecer que não sou perfeita, mas sou filha, como qualquer um, Daquele que é pura Perfeição, e nos criou com amor.
A todos meus familiares, aos colegas de profissão, aos meus filhos, a Deus. E a você meu leitor. 
Teka Castro.
São Paulo, 24 de janeiro de 2020. 
Dia do aniversário de minha prima Karlinha (Karla Neves).
Teka Mendes Castro
Enviado por Teka Mendes Castro em 24/01/2020
Código do texto: T6849413
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