Sede de sangue ( Exéquias de um pernilongo)
Vendo o mosquito exangue,
Esmagado na parede,
Percebo nele meu sangue,
Me levanto, então, da rede.
De vingança, tenho sede.
Quero extinguir toda a gangue,
Mesmo que tudo eu deprede,
Com o chinelo/bumerangue.
Que mosquitada sem jeito!
Me tirando o repertório
Nada me resta a ser feito...
Pois esse enxame maldito
Chegou, todo pro velório
Do tal finado mosquito.