HORA DO POEMA MOSTRAR OS DENTES

Havia baú no qual guardava cartas

De amor,

Dos tempos que antecederam os raios que os parta,

Desamor,

tempos em que os cabelos tinham cores,

Agora ralos,

de quando a vida tinha certos sabores,

Agora raros

A vida, sim, poderia equiparar-se ao astro rei.

Avida, sim, podava ramos excedentes...

Sim, transformou-se nalgo que não sei,

Ao fim de tudo esse poema mostra os dentes...

Camilo Jose de Lima Cabral
Enviado por Camilo Jose de Lima Cabral em 02/01/2020
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