Doação
de
órgãos e membros

(é isso mesmo...)


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Quando eu aqui não mais existir
E deste..., me escafeder
Quando for, pra não mais vortá
 ...deixando de vez, de vivê
Antes de deçê os sete parmo
E comê capim pela raiz
Virar apenas uma boa lembrança
Alguém dizer, já foi tarde o disinfeliz!
 
Estando meu corpo, mais ou menos
Esgualepado, mais inteiro
Doarei, a quem sirva todos os meus órgãos
Junto, vão-se também meus membros!

(Como é que é: ...membros?)
 
Uma cabeça meio doida
Que apesar de morá aqui embaixo
Sempre perambulando no arto
Porque não consegue avuá baixo
Vivendo no meio das nuvi
Perdida na imensidão do espaço!
  
Um coração arretado e forte
Valente e que de nada tem medo
Pudera, pois bate num peito
Que tema, pois é rubro-negro!
 
Dois purmão, até bem conservado
Que nunca baixou uma mina
Que não foi
 bombardeado
Com droga, fumaça, nem nicotina!
 
Um figo bem regulado
Que todo homem deseja
Funcionando como um motorzinho
Sem árco, caxaça ou serveja!
 
Dois zóio, que o dia todinho
Véve sempre arregalado
De noite, enquanto um dromi
O outro..., fica acordado!
 
Pra quem ficar com meu braço direito
Devi tê passiênça e nunca se irrite
Vai ganhar uma mão escritora
Mas terá que levar de lambuja
...junto uma tendinite!

 
Pra fexá meu relatório
Sendo rápido e bem sucinto
Aproveitem bem peçoar
E façam um bom proveito, do meu:
.
.

Instinto!
 
"Pensaram que foçi akilo,
naum é mesmu?"

Ô, jentinha mardoza...!