TEU CASTIGO
Infelicidade
Não se resume
Na pintura da casa,
Na amiga que vasa,
Na poupança que é rasa,
O que me arrasa,
E teu ciúme que atrasa
Minha dor que extravasa,
Quando você me anula
E me rotula um nada,
Por ter sido adotada!
O teu preconceito,
É flecha certeira,
Pois sou de casa,
Não sou forasteira!
Toma cuidado amigo,
Pois levarás em troca
Como castigo
Bem merecido,
Somente o que tenho
Que é o meu sorriso!