TEMPOS DA LAMPARINA
Desde os meus tempos da lamparina,
que venho brigando com a economia,
para isso, ninguem inventou um vacina,
e também nenhum tipo de bruxaria.
Já tive bem perto de uma guilhotina,
já senti sem forças, a minha bateria,
já escapei do facão e de uma carabina,
ainda bem que nunca tive desinteria.
Parece até não vivo na América Latina,
para sobreviver vivo praticando estrepolia,
cheguei até a empenhar um jogo de cortina,
já fui operado sem tomar nenhuma anestesia.
Já troquei com comida, de casa a serpentina,
e nunca ganhei sequer um centavo na loteria,
já enxugou meus olhos o padre, com a batina,
ao ver em pedaços,partes de minha lataria.
Já enfrentei trabalho pesado numa faxina,
foi em troca de comida, com a barriga vazia,
vou me virando, como uma ave de rapina,
quando vejo algum prato,aparece a valentia.
Consegui um emprego, bem alí numa cantina,
lá como de tudo,sem perder nenhuma fatia,
mas se fosse para pagar por essa gasolina,
no fim do mês ia ficar devendo pra Luzia.
Desde os meus tempos da lamparina,
que venho brigando com a economia,
para isso, ninguem inventou um vacina,
e também nenhum tipo de bruxaria.
Já tive bem perto de uma guilhotina,
já senti sem forças, a minha bateria,
já escapei do facão e de uma carabina,
ainda bem que nunca tive desinteria.
Parece até não vivo na América Latina,
para sobreviver vivo praticando estrepolia,
cheguei até a empenhar um jogo de cortina,
já fui operado sem tomar nenhuma anestesia.
Já troquei com comida, de casa a serpentina,
e nunca ganhei sequer um centavo na loteria,
já enxugou meus olhos o padre, com a batina,
ao ver em pedaços,partes de minha lataria.
Já enfrentei trabalho pesado numa faxina,
foi em troca de comida, com a barriga vazia,
vou me virando, como uma ave de rapina,
quando vejo algum prato,aparece a valentia.
Consegui um emprego, bem alí numa cantina,
lá como de tudo,sem perder nenhuma fatia,
mas se fosse para pagar por essa gasolina,
no fim do mês ia ficar devendo pra Luzia.