Por onde o mundo vai parar
Se a água acabar,
Beberá coca – cola e cerveja.
Ficará barrigudo e embriagado.
Brigará por um gole de água
Mesmo sendo salgada, da praia.
Não lembrará da biologia,
Onde existem fungos e bactérias,
Nem mesmo dirá para alguém onde terá
Água com fartura,
Será segredo, trancado debaixo de sete chaves.
Se perecer agora,
Não verá nada, jamais alguma coisa.
Nem mesmo virá a roupa
Que secará consigo, para sempre,
Não escutará choros,
Nem mesmo o som do celular:
Meu bem, preste atenção.
Aqui é o Ricardo...
Para onde caminhará a humanidade
Se tudo acabar.
Onde estará o feijão,
A macarronada do domingão.
Não existirá o “Faustão”,
Nem o Sílvio.
Tudo deserto, frio e medroso.
A lei será esquecida.
Somente a lei do mais forte,
Do valentão, do espertalhão...