OS DIÁRIO, PERÍFRASES & MÁ ANTONIETA
Minha vida posta ali em caderno,
Literalmente caída, sim... de quatro...
Mal contêm semblante, isso fato,
Presume-se texto culto e terno...
Envolver e a pele constitui um volume
A ser disposto em acanhada biblioteca.
Cálculos e cálculos sobram, como é costume,
Mas nenhum escrito mancha minha beca.
Hipérboles aquietadas sobre minha obra.
Minhas Letras tímidas intimidadas
Não suportam colas, pinos ou dobras,
Todos meus escritos não são de nada.
As páginas de meu caderno dizem "froche"
Ao serem viradas:" Froche,froche, vá olhar se estou na esquina!
Quem não tiver pão que coma brioche!"
Com muito custo, texto fadado à guilhotina ...