Voce que acordou agora, não sabe.
ah, se Beethoven tocasse
seu penteado de herói (...) até a perfeição.
perguntasse teu signo. no sentido bíblico
e, tu aparecesses agora sem me notar.
respirando pela boca. infame. um nada.
ah, seria o início do envenenamento.
fugiria toda linha de expressão da frase
a sede iria desistir o vinho marejar
tudo contra. tudo.
poderia ter trago uma revista velha
colocado uma sandália apertada,
cílios postiços
e noções básicas de sofrimento
entoado o refrão de “Feelings”
enfrentado o Sri Lanka, sei lá.
e por motivos diversos,
devia ter morrido bem aqui, no auge.
num vestido sexy até dizer chega.
neutra até o fim.
custava?! uma egoísta. sempre fui.
agora é abrir mão.
mesmo que haja precedentes, desgraça.
e um fim que não tem tamanho
se calhar,
oh Deus! envie-me um terremoto.