O renascer do anuro

O velho sapo

Que gostava de um bom papo

Vive emburrado

Pela dor amargurado

Buscou ajuda

E sentou-se no divã

-Que Deus me acuda

-Por onde anda a minha rã?

Em boca fechada

Nunca entra uma mosca

Se perdeu a sua amada

Busque logo outra tosca

Foi assim que o gordo anuro

Passou a olhar para a perereca

O amor montou no escuro

O sem pudor e uma “sapeca”

Num veio de riacho

Voltou-se a ouvir o coaxo

Assim de boa, de boa

A perereca está de volta à lagoa

Roberto Chaim
Enviado por Roberto Chaim em 07/03/2019
Reeditado em 07/03/2019
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