O renascer do anuro
O velho sapo
Que gostava de um bom papo
Vive emburrado
Pela dor amargurado
Buscou ajuda
E sentou-se no divã
-Que Deus me acuda
-Por onde anda a minha rã?
Em boca fechada
Nunca entra uma mosca
Se perdeu a sua amada
Busque logo outra tosca
Foi assim que o gordo anuro
Passou a olhar para a perereca
O amor montou no escuro
O sem pudor e uma “sapeca”
Num veio de riacho
Voltou-se a ouvir o coaxo
Assim de boa, de boa
A perereca está de volta à lagoa