PENDEM ESTRANHOS FRUTOS ...
Não sei como pude ter naquele lugar.
Vi-me ao remo, só, canoa n'águas pantanosas,
Névoa densa, nervos à flor da pele, ia mal.
Sentia batidas como que o coração a dar
Sinais, efeito enredo de histórias famosas,
Ali fazia alerta todo instinto animal.
De repente, uma estranha árvore frutífera,
De cada de seus vinte galhos pende um fruto,
O estranho putrefato fruto de enforcado.
Desconheço a causa daquela planta mortífera -
Não fora nosso mal produto interno bruto -
Ri daquilo, remo a remo, passei do lado ...