Serpente

Ele era dela e ela, só para ele.

A coisa era perfeita, formado de sonho ternura e desejos.

Viviam longos dias entre abraços e milhares beijos.

Se não fosse a megera serpente,

Na maça botar os dentes,

A coisa teria fluido.

Hoje, mulher e marido.

Mas, o sonho virou ódio,

Entre paixão por ela e amor materno.

O Pesadelo fora posto ao inferno

Da maldição e desprezo,

Agora, um único desejo.

Que enchem os olhinhos de água salgada

Ela agora, com outro, casada;

Ele alimentando o ego que não me logra.

Deixou de viver, para fazer a vontade da sogra

Paulo Sergio Barbosa
Enviado por Paulo Sergio Barbosa em 03/07/2018
Código do texto: T6380613
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