ROSA DOS VENTOS UIVANTES

 
Ouvi uivos.  Procurei...
Pareciam assobios de Ventos Constantes
ou Itinerantes.
 
Assubi... Não!
Subi "O Morro dos Ventos Uivantes":
Ventos Elíseos insuflando Ventos Levantes.
 
 
Ao relento, uma Brisa suave, crescente,
mais adiante, cálido Furacão, arrepios.
Desci à falda, Vento Mistral, calafrios.
 
Sem rumo, tropecei numa "Rosa dos Ventos".
Sua agulha apontando meu desarranjamento.
Agaxei-me num ponto cardial da escuridão...

Ufa!... Mil Ventos Aparentes, assaz flatosos,
qual peidorradas de caga-lumes malcheirosas.
Mentira! Biruta vira rosas ao sopro do catavento.


(fernandoafreire)

 

___________________________
Para o texto: Ventos uivantes (T6339675)
De: Poeta Antonio Ferreira
______________________________________
Fernando A Freire
Enviado por Fernando A Freire em 18/05/2018
Reeditado em 04/06/2018
Código do texto: T6339748
Classificação de conteúdo: seguro