AINDA MORRO DISTO.
Entrei n’um bar da minha rua
Uma mulher negra sorridente,
Exibia-se para amantes da lua
Ou donos da noite decadentes.
Pele bonita diria até aveludada
Decote aberto como a chamar,
Dizendo agarre esta assanhada
Que está doida pra se enroscar.
Eu não queria, mas o olhar azul,
Prendeu-se naquela bela figura,
Olhava as pernas, o norte e sul,
Bunda arrebitada presa à cintura.
Um dedo longo içou meu queixo
Olhos nos olhos e sorriso franco,
A boca diz se quiser eu te deixo,
Misturar este preto com branco.
Ai mulher não ferre meu nome
O capim cheiroso vai me matar,
Bode velho tá doido com fome
E perguntas se ele quer pastar?
Entrei n’um bar da minha rua
Uma mulher negra sorridente,
Exibia-se para amantes da lua
Ou donos da noite decadentes.
Pele bonita diria até aveludada
Decote aberto como a chamar,
Dizendo agarre esta assanhada
Que está doida pra se enroscar.
Eu não queria, mas o olhar azul,
Prendeu-se naquela bela figura,
Olhava as pernas, o norte e sul,
Bunda arrebitada presa à cintura.
Um dedo longo içou meu queixo
Olhos nos olhos e sorriso franco,
A boca diz se quiser eu te deixo,
Misturar este preto com branco.
Ai mulher não ferre meu nome
O capim cheiroso vai me matar,
Bode velho tá doido com fome
E perguntas se ele quer pastar?