QUE SUFOCO, CLÁUDIA!
Cláudia estava nua
Quando atravessou a rua,
Corria em desesperada angústia
Atrás dela um assassino com astúcia;
O corpo com vários cortes,
Das vezes que escapou da morte,
Cansada pensava em se render,
O assassino implacável a fazia sofrer;
Mas lembrou de onde brincava
Um buraco fundo, que sem tampa estava,
Onde, feito manutenção, não taparam,
Ela pulou sobre o buraco, ele caiu, seus ossos estalaram;
Salva pelo buraco que quando criança entrava,
Belo serviço mal prestado pela companhia,
Agora do assassino ela debochava
Ele gemia e morrendo se estinguia