QUE SUFOCO, CLÁUDIA!

Cláudia estava nua

Quando atravessou a rua,

Corria em desesperada angústia

Atrás dela um assassino com astúcia;

O corpo com vários cortes,

Das vezes que escapou da morte,

Cansada pensava em se render,

O assassino implacável a fazia sofrer;

Mas lembrou de onde brincava

Um buraco fundo, que sem tampa estava,

Onde, feito manutenção, não taparam,

Ela pulou sobre o buraco, ele caiu, seus ossos estalaram;

Salva pelo buraco que quando criança entrava,

Belo serviço mal prestado pela companhia,

Agora do assassino ela debochava

Ele gemia e morrendo se estinguia

Anderson Roberto do Rosário
Enviado por Anderson Roberto do Rosário em 02/02/2018
Reeditado em 04/06/2019
Código do texto: T6243647
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