Reprimenda

Às vezes, acordo em delírio

Pensando que já morri,

Ou tenho a vida num fio

pelas saudades de ti;

Outras vezes, me envergonho

Por te sonhar sempre igual,

Levando para o meu sonho

Tudo que penso de mal,

No lugar em que te ponho

Com tanto amor irreal;

faço depois muitas juras,

Sofrendo por merecimento...

E não sei como aturas

Tamanho desfaçamento!