BENEDITA
BENEDITA
Fui falar com o pai da moça,
Tropecei no pé da fera.
O homem virou uma onça,
Eu cheguei mais perto dela.
-Eu falei não tenho grana,
No meu bolso só quirera.
Vim aqui filar a janta,
e dormir do lado dela.
-Eu falei vim lá do norte,
só com Deus e a sorte.
Enfrentei até a morte,
Mas para ela trouxe amor.
-Vendi o burro e o cavalo,
A enxada e o trator.
Do dinheiro sobrou o calo,
Do meu dedo indicador.
-A moça era bonita,
Seu vestido era de chita.
A moça tinha herança,
Do seu pai,Jacinto Pança.
-Seu nome era Benedita,
Ela era toda dita.
Criava bode e cabrita,
E ainda me deu amor.
BENEDITA
Fui falar com o pai da moça,
Tropecei no pé da fera.
O homem virou uma onça,
Eu cheguei mais perto dela.
-Eu falei não tenho grana,
No meu bolso só quirera.
Vim aqui filar a janta,
e dormir do lado dela.
-Eu falei vim lá do norte,
só com Deus e a sorte.
Enfrentei até a morte,
Mas para ela trouxe amor.
-Vendi o burro e o cavalo,
A enxada e o trator.
Do dinheiro sobrou o calo,
Do meu dedo indicador.
-A moça era bonita,
Seu vestido era de chita.
A moça tinha herança,
Do seu pai,Jacinto Pança.
-Seu nome era Benedita,
Ela era toda dita.
Criava bode e cabrita,
E ainda me deu amor.