-NO OCULTO DAS LADEIRAS-

Descendo a ribanceira

No peito coração ardia

E assim meu sino tocava

Em toda noite que eu o via

No oculto das ladeiras

Um dia ouvi falar

Que moça como eu

Homem nenhum deve admirar

Eu era donzela de vestimenta

Mas sabia bem o que de mim pensavam

Essa é de espirito impuro

Embora se vista como fada

Então por isso e aquilo

e com meu sino a tocar

falei a minha mãe

é última vez que volto lá

subi com minha roupa de fada

e com mesmo espírito que mau entendiam

peguei o meu amor

e trouxe ele para minha vida

na volta ergui o gatinho

e cantando decidi passar

olha o que abandonaram

e moça nenhuma quis pegar

ADRIANA ANDRADE
Enviado por Adriana Andrade Afonso em 19/07/2017
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