EMPREENDEDOR
EMPREENDEDOR
Sempre fui um tanto quanto xucro
Tudo começou comigo menino
Tentei comprar e vender com lucro
Acabei levando no freza... pepino
Cheguei montar uma farmácia
Tentando recuperar o prejuízo
Todo remédio foi sem eficácia
O inferno foi meu paraíso
Depois inventei uma loteria
Não deu outra, tomei ré
Com as dádivas da poesia
Montei um pitoresco cabaré
Assim que o cabaré faliu
Associei-me a uma funerária
Fui parar na puta que pariu
Fui eu, o coveiro e a secretária
Incrementei outra parada
Uma sortida mercearia, abri
Em questão de dias foi fechada
Todo o estoque eu comi