Modéstia Intenção.
Modéstia Intenção.
Israel - Desculpas para pedir carinho - Tentativa de um poema.
Proponho-me medir CARINHO - Incipientes são os instrumentos
No entanto, motivação é impelida por façanha exordial
– Por isso, no mundo caço o maior sentimento.
Que contida caberia conter esguia grandeza, à vista, tão adimensional?
Competência me faltaria, mesmo se munissem-me das melhores
ferramentarias, de um cômodo cabedal e de minudentes manuais...
Não posso enganar-me com luxuosos apetrechos, estes, cevaram
descontentamentos infindos aos que isso tentaram por virem a
ausência de sucesso, nessa empreitada, sempre vingar...
Todavia, não desisto... Mas recorro a tal pergunta com face
entristecida, por contida à mim cabida, cabe em mim de forma tão
exígua, esperando que alguém se compadeça,
e compadecido venha abranda-la.
- COMO MEDIR CARINHO????????
Proponho-me de forma “altruísta” emergir-me a este difícil estudo...
Se, é claro, CARINHOS NÃO ME FALTAREM
- Aos que me rodeiam, sempre os forneçam à minha pessoa,
que de forma despretensiosa, exige enquanto eu possa,
nos meus sentimentos, a lúrida dor fazer presença...
Se ela é a instigadora para tal disciplina,
sou eu então pedinte de martírios...
Se só por eles tenho carinhos, presido a minha falta de amor
minha maior instrução...
Tristura bem acompanhada de Angustias,
toma a vida o trabalho de comigo elas marcarem encontros...
Faço-me do bom decoro, recebendo-as sem antes lembrado de ter fitado, com elas, algum compromisso, de contraponto, agradecido, não
deixo de aduzir que minha simpatia e essa experiência
tem que ser com a CARÍCIA...
À esta proeza, MEDIR CARINHO,
ORA!!...Faz-se do CARINHO o principal objeto de estudo...
Reclamo-o então mais como uma exigência...
Compreendas ou não como desculpas,
se carícias em despotismo EXIJO...
É para bem plausível serem as notas de minha investigação...
Guarnecido das mais diversas medidas de CARINHOS,
bem possa isso fulgurar maliciosas pretensões...
O que posso fazer se o Agradável e útil, aqui se fazem presentes?
Só posso dizer que é simplesmente fruto de mera coincidência
da minha mais modéstia intenção.