Nau (ou "Lamentos de um Corsário")
Nau
(ou "Lamentos de um Corsário")
Era veloz, minha nau,
toda feita de pau,
batia qualquer escuna,
aferrolhando fortuna,
Minha nau de pirata,
prenha de ouro e prata.
velas de bojerona,
de seda, não de lona...
Rasgando fortes mares,
aportando em azares.
Troava negros canhões,
afundava galeões.
Minha nau, velas erguidas,
pavilhão de armas temidas,
zarpava, leve, no sonho,
ora feliz, ora medonho.
Mas, minha nau se enlevou,
um dia, capitaneou *,
por esbelto tritão,
ai de mim, que cornação...
Leia mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=296059 © Luso-Poemas