MARI(A)NA


Senti uma vontade tirana,
Chamei por você Ana!
Mas, você não apareceu.

Quem apareceu foi Maria,
Que com toda euforia,
Um beijo logo me deu.

Eu; que não sou bobo nem nada,
Enrosquei-me na danada.

Não fiz nenhum drama;
Agarrei logo aquela dama,
E já estávamos na cama.

E ali, à meia luz,
Ao som de um autêntico blues,
O desejo se fez jus,

... E o amor aconteceu.

Maria bem dormindo;
E olha só quem vem surgindo,
Pra mim toda sorrindo?

A adorável Ana;
Com os olhos cheios de gana,
Com sensualidade de uma cigana.

“E agora José”?
Qual que vai dar mais pé?

Que dúvida insana!
Maria ou Ana?
Ana ou Maria?
O que você faria?