Meu amigo não sabia que a velha lhe via


Meu amigo vivia sem dilema
Sua vida era de regalia
Sem compromisso,  onde queria ia.
Sem amor que valesse à pena
Sabia que  um amor logo viria.
Nem sabia que a  velha lhe via.
 
Foi ao supermercado comprar café
E a velha apareceu ao seu lado
Olhou nos seus olhos e disse:
Repare como eu sou uma bela mulher!
Nada disse, ficou em agonia.
Nem sabia que a velha lhe via.
 
Meu amigo  no domingo foi à praia
A velha foi na mesma condução
Segurou na sua mão e disse:
Foi pra lhe agradar que usei esta minissaia
Calado, a vergonha engolia.
Nem sabia que a velha lhe via.
 
Meu amigo foi gentil, bem educado...
Na praia ficou com a velha ao seu lado
A  velha lhe disse, que  a muito tempo lhe espreitava
E que sempre lhe achou um homem  sarado
Que tanta coisa, com ele, ela sonhava e queria.
Nem sabia que a velha lhe via.

Meu amigo achou a velha perfumada
Se fosse mais nova lhe daria  uma  pegada.
A velha perguntou, se ele,  nela, nunca reparou
Mas, que estava em tempo, que ela era assanhada...
Ele pensou,  essa velha gosta de putaria!
Nem sabia que a velha lhe via.
 
O tempo passou,  a amizade cresceu.
A velha até dormiu no apartamento seu
Meu amigo pensava tanta coisa...
Será  que ala aceita, só uma aventura?
Que dó!  Enganar a criatura que só sorria...
Nem sabia que a velha lhe via.
 
Outro dia  vi meu amigo pela avenida
Todo perfumado, feliz da vida
Pensava em algo  bem prazeroso
Onde será que alegre ele ia? De repente,
Eu o vi escolhendo uma  aliança  numa  joalheria.
Nem sabia que a velha lhe via.

Meio dia,  fui a um restaurante;
Entrou de  braço dado com a velha
 O meu amigo, no mesmo instante.
Ele enfiou a aliança no dedo dela
Os dois se beijaram. Ela só ria de alegria

Nem sabia que a velha lhe via -  casaram!

Rosa Ambiance


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O meu Poema
- Meu  amigo  não sabia que a velhe lhe via - 
é tão somente  uma  interação de  ficção, ao belíssimo  Poema 
- Eu via que a velha me via  -
do  Poeta Christiano Nunes
Fotos do Google.



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EU VIA QUE A VELHA ME VIA 

 
Até então não havia problemas
M’a vida era regalia
Um homem mui sossegado
Pra mim era tudo alegria
Deparei com u’a situação
Eu via que a velha me via.
 
Quando avistei essa velha
Pra ver pra onde ela ia
Sua voz enjoada estridente
Nos meus ouvidos doía
Mas quando eu me dei conta
Eu via que a velha me via.
 
Já não aguentava mais
Quando esta aparecia
Direto eu a negaceava
Pois dela eu me escondia
Parece um grande castigo
Eu via que a velha me via.
 
Cheguei a rezar  pra alguns santos
Também pra Virgem Maria
Que afastasse aquele encosto
Que tanto me perseguia
Mas até mesmo no sonho
Eu via que a velha me via.


Chrstiano  Nunes
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RosaAmbiance
Enviado por RosaAmbiance em 28/11/2015
Reeditado em 28/11/2015
Código do texto: T5464046
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