EH, BAGACEIRA!

E bagaceira! E bagaceira!

Que bagaceira! Bagaceira! Bagaceira!

Que bagaceira, é o amor desta mulher!

Uma vez diz que me quer,

Outras vezes diz que não.

Que bagaceira!

Me envolve em seus braços.

Eu sou mesmo o seu bagaço.

Ela é meu avião.

É meu avião,

Mesmo sendo bagaceira.

Ela é carne de primeira.

Manda no meu coração.

E bagaceira! E bagaceira!

Que bagaceira! Bagaceira! Bagaceira!

Que bagaceira, é o amor da gente!

Ela é meu aguardente,

Trapo velho... ou coisa assim.

Que bagaceira!

Ela é meio surrada.

Se acorda de madrugada,

Valhei-me Senhor do Bonfim!

Senhor do Bonfim,

Ela é carne de primeira!

Mesmo sendo bagaceira,

Ainda é tudo pra mim.

Marcos Aurélio Mendes
Enviado por Marcos Aurélio Mendes em 26/06/2007
Código do texto: T541303