Faça o que eu mando...

Faça o que eu mando,

Mas não faça o que eu faço não,

Essa é a minha sugestão,

Isto evita o desgaste e a preocupação.

Além de gerar revolta e muita confusão.

Faça o que eu mando,

Mas não faça o que eu faço não,

Deixe-me dividir para mim primeiro,

A maior parte do bolão.

Isto não é corrupção.

Trabalhador tem mais é que trabalhar,

E não pode criticar não.

Nem também fazer manifestação.

Isto gera confusão.

Tem que ter compreensão,

Tem que ser paciente,

Pra receber seu tostão,

Pode ser antecipado ou não,

O que importa é que ele vai ter,

Uma mísera fatia do bolão.

Continuo repetindo,

Faça o que eu mando,

Mas não faça o que eu faço não.

Os colarinhos brancos,

Têm mais precisão,

De comer a maior parte do bolo,

Porque estão de plantão,

Na construção do bolo e o trabalhador não.

Aí eu só posso repetir,

Faça o que eu mando,

Mas não faça o que eu faço não.

Pode ser décimo ou gratificação natalina,

Não importa a denominação,

Eles acham que têm mais direito,

Que o trabalhador pobretão,

O bolo são eles que dividem.

Então faça o que eu mando,

Mas não faça o que eu faço não.

Severina Gomes
Enviado por Severina Gomes em 25/08/2015
Código do texto: T5358369
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.