Faça o que eu mando...
Faça o que eu mando,
Mas não faça o que eu faço não,
Essa é a minha sugestão,
Isto evita o desgaste e a preocupação.
Além de gerar revolta e muita confusão.
Faça o que eu mando,
Mas não faça o que eu faço não,
Deixe-me dividir para mim primeiro,
A maior parte do bolão.
Isto não é corrupção.
Trabalhador tem mais é que trabalhar,
E não pode criticar não.
Nem também fazer manifestação.
Isto gera confusão.
Tem que ter compreensão,
Tem que ser paciente,
Pra receber seu tostão,
Pode ser antecipado ou não,
O que importa é que ele vai ter,
Uma mísera fatia do bolão.
Continuo repetindo,
Faça o que eu mando,
Mas não faça o que eu faço não.
Os colarinhos brancos,
Têm mais precisão,
De comer a maior parte do bolo,
Porque estão de plantão,
Na construção do bolo e o trabalhador não.
Aí eu só posso repetir,
Faça o que eu mando,
Mas não faça o que eu faço não.
Pode ser décimo ou gratificação natalina,
Não importa a denominação,
Eles acham que têm mais direito,
Que o trabalhador pobretão,
O bolo são eles que dividem.
Então faça o que eu mando,
Mas não faça o que eu faço não.