O EMBUSTE (Aleixenko Oitavo)
O EMBUSTE
No mercado comprei um supositório
A vendedora embrulhou o danado
Em casa vi, ela entendeu suspensório
Foi quando descobri que fui enganado
Qual não foi minha estupefação
A loja não quis fazer a troca
De nada resolveu minha indignação
Quase que ainda levei piroca
Bem sei deste tipo de embuste
Para a próxima vou ficar velhaco
Não aceitarei este tipo de truste
Armarei um memorável barraco
Se preciso vou às vias de fato
Não aceito mais tomar prejuízo
Não vão me fazer de gato e sapato
Pode não resolver, vou até a juízo
E se novamente precisar de “ogiva”
Comprá-la-ei no varejo e não atacado
É para uso no ânus e não na gengiva
Assim espero não ser mais prejudicado