A morte de um amor virtual (tragicamente fatídico)
Vivia um amor platônico
Nutrido pela cibernética
Havia em tudo uma mística
Nesta paixão caótica.
Este amor de tão lírico
Trazia uma beleza mágica
E nesta paixão polêmica
Havia até certa lógica.
Gemia sussurros lúdicos
Desafiando a fé católica
Só não era mais real
Por uma questão ética
Até mesmo pedagógica.
A distância a deixava bulêmica
Tinha palpitação toráxica
E de tanto amor que sofria
Apaixonada partiu desta vida
Anêmica, febril e esquálida.
Beijo a todos!