MALA SEM ALÇA RASGADA

Depois de um bom copo d’água

E afogando a minha mágoa

Volto ao computador

Desta manhã de tempo instável

Segunda feira detestável

Entra em ação o poetador

Quase pegando no sono

No algoz do abandono

Mas não vou entregar os pontos

Pois é para lutar que eu vivo

Quem sabe não escrevo um livro

E com ele ganhar uns contos

Vivo o tempo todo sentado

E me queixando de cansado

Simplesmente de não fazer nada

Sonhando com um alinda mulher

O caso é que ninguém me quer

Sou mala sem alça rasgada.

Escrito as 11:09 hrs., de 30/03/2015 por

NELSON RICARDO
Enviado por NELSON RICARDO em 30/03/2015
Código do texto: T5188587
Classificação de conteúdo: seguro