MALA SEM ALÇA RASGADA
Depois de um bom copo d’água
E afogando a minha mágoa
Volto ao computador
Desta manhã de tempo instável
Segunda feira detestável
Entra em ação o poetador
Quase pegando no sono
No algoz do abandono
Mas não vou entregar os pontos
Pois é para lutar que eu vivo
Quem sabe não escrevo um livro
E com ele ganhar uns contos
Vivo o tempo todo sentado
E me queixando de cansado
Simplesmente de não fazer nada
Sonhando com um alinda mulher
O caso é que ninguém me quer
Sou mala sem alça rasgada.
Escrito as 11:09 hrs., de 30/03/2015 por