OSTEOPOROSE POÉTICA
Eu não posso fingir
Que não sinto cansaço
Os meus ossos, enfim,
Quase viram bagaço
Há pedaços de mim,
Que estão se quebrando.
Porém, respiro fundo...
Colo-os, com carinho
Não os deixo ao léu,
Soltos pelo caminho
Renovo as minhas forças
E prossigo... Lutando!
***
Maria Do Socorro Domingos
João Pessoa, 24/01/2015