CHUTEIRAS DEPENDURADAS

E chegou mais um açoite

Da tenebrosa noite

Mas também muito festiva

Uma lua redonda de cheia

Nessas horas desencadeia

A recordação primitiva

Das águas límpidas dos rios

E eu que carrego meus brios

Da fama de um bonitão

Pois assim era chamado

De moço de jeito formado

E homem de bom coração

Agora neste abandono

Perdendo noites de sono

Na recordação do passado

Nem arrumo mais namoradas

Estou de chuteiras dependuradas

Porem feliz e conformado!

Escrito as 18:43 hrs., de 10/120/2014 por

NELSON RICARDO
Enviado por NELSON RICARDO em 10/10/2014
Código do texto: T4994509
Classificação de conteúdo: seguro