CHUTEIRAS DEPENDURADAS
E chegou mais um açoite
Da tenebrosa noite
Mas também muito festiva
Uma lua redonda de cheia
Nessas horas desencadeia
A recordação primitiva
Das águas límpidas dos rios
E eu que carrego meus brios
Da fama de um bonitão
Pois assim era chamado
De moço de jeito formado
E homem de bom coração
Agora neste abandono
Perdendo noites de sono
Na recordação do passado
Nem arrumo mais namoradas
Estou de chuteiras dependuradas
Porem feliz e conformado!
Escrito as 18:43 hrs., de 10/120/2014 por