TRAIÇÃO
Bastava minha mulher sair
Já se jogava em nossa cama,
O modo como ela me olhava
Era típico de alguém que ama!
Vinha chegando de mansinho,
ao seu modo, fazia-me carinho
Sentia-se a “Primeira Dama.”
Embora ficasse à vontade,
Estava sempre de sentinela
Se minha mulher chegava
Ela “vazava” pela janela!
minha mulher desconfiava,
por vezes me interrogava
querendo saber se era ela.
Acabou que descobriu tudo!
Achou “cabelos” no colchão,
Conclui, assim, que eram dela
Não teve dó nem compaixão.
Foi ligando para a carrocinha
E entregou a nossa gatinha
Cujo nome era traição.