MAÇA NA BOCA
José Célio Guimarães.
 
Onde a porquinha torceu o rabo
O porquinho torceu-lhe o pescoço.
Caíram numa poça de lama,
Que para os olhos foi um colosso.
 
Banha, banha, banha,
A porcaria foi tamanha
Que para latir o cachorro largou o osso
O velho da cama pulou fogoso.
 
Tempos depois... O cachorro ficou cego.
O velho de cabeça oca.
A porquinha teve oito bacorinhos,
O porquinho; maça na boca.

 
Célio Guimarães
Enviado por Célio Guimarães em 14/08/2014
Código do texto: T4922752
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