Olhei para ela e me assustei...
Tive medo de que se aproximasse de mim
Era imunda e vivia numa fetidez sem fim
Senti um asco por ela; uma incontrolável aversão
Tão asquerosa que mudou o ritmo do meu coração
Tive medo de que se aproximasse de mim
Era imunda e vivia numa fetidez sem fim
Senti um asco por ela; uma incontrolável aversão
Tão asquerosa que mudou o ritmo do meu coração
Se ficasse quieta e se afastasse de mim eu esqueceria
Mas ia direto ao meu encontro e presenciou a minha histeria
Desesperada a execrável almejava tudo aquilo que via...
Ela quis sentir a minha perna; se conseguisse eu morreria...
Uma das duas tinha que vencer; ou eu ou ela, mudei até de cor!
Preparei-lhe a morte para acabar com o meu pavor
A maldita agarrou na ultima alternativa, no galho duma flor...
Mas ia direto ao meu encontro e presenciou a minha histeria
Desesperada a execrável almejava tudo aquilo que via...
Ela quis sentir a minha perna; se conseguisse eu morreria...
Uma das duas tinha que vencer; ou eu ou ela, mudei até de cor!
Preparei-lhe a morte para acabar com o meu pavor
A maldita agarrou na ultima alternativa, no galho duma flor...
Então olhei com coragem e até me senti uma psicopata!
Mirei o tubo de veneno, apertei e matei aquela barata!
Janete Sales Dany
Poesia registrada na Biblioteca Nacional
Poesia registrada na Biblioteca Nacional
O trabalho Ela quis sentir a minha perna! de Janete Sales Dany está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.