Amor Irrestrito
Vivias ao relento, dei-te abrigo/
Não tinhas ninguém, me fiz teu amigo/
Enferma, encaminhei-te à cura/
Sem horizontes, dei-te ventura/
Faminta, saciei tua fome/
Sem saber quem eras, dei-te um nome/
Carente de afeto, e de alma ferida/
Dei-te amor sem medida/
Nem por isso tens que lamber meus pés/
Sempre que tiro as meias em tua presença/
Laica/
Nelson S Oliveira