DECRARAÇÃO
Ocê priciscutá
O queu tem pra ti falá.
Óia aqui procê vê:
Ocê é o coliro do meu ôio,
A mastumati do meu môio,
O tempero do meu repôio.
Eu num vivo sem ocê!
Purisso, num sei qui fazê
Pra ti fazê intendê
Qui sem ocê, vô morrê.
Cê qué sê assassina?
Qué quieu bebo istriquinina
E fiquisticado na isquina?
Pois é, intão vem cá,
Fala qui vai mi amá,
Qui nóis vai junto ficá
Inté o mundo acabá!
Assim, nóis vai sê filiz
E o meu coração já mi diz
Que vai sê bão padaná!
Todo mundo vai ficá
Cum inveja de nóis dois,
Mai num vai adiantá.
Quem quisé qui arrumi arguém
E faiz decraração tamém
E vai sumino prá lá!
Dispois de tudo acertado,
De nóis dois bem cumbinado,
Num quero cumpricação;
Vamo vivê nosso amô
Tudo infeitado de frô,
Bem longi das confusão.
Acho qui nóis dois vai sê
Exempro pro mundo vê
Qui vale a ´pena lutá.
Dispois de tudo ajeitado,
Vamo vivê sussegado,
E num vamo mai brigá.
Agardeço o Pai do céu
O amô qui Ele mi deu,
Quieu vô pra sempre cuidá...
Ê trem bão danado, sô!!!
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Ei, colegas do Recanto das Letras, vamos brincar? Aí está minha sugestão.