Colosso
O rola bosta sempre aposta
No oposto.
Porque gosta e sempre rola,
Rola o troço.
Mas o troço não é trósso
Troço é troço.
O troço não é abstrato
É um colosso.
No troço, quando se pisa,
É um alvoroço
Dá zonzeira, dá vertigem,
Dá desgosto.
Mas o trósso não tem cara
Nem pescoço;
Até cachorro deixa o trósso
E rói o troço.
Porque o trósso não tem polpa
Nem caroço.
Mas o troço vem da merda
Do almoço.
De algum trósso a gente gosta
Que dá gosto.
Mas o troço a gente esquece
E rói o osso