Desculpem-me aí rapaziada
Admiro essas quarentonas
Donas de si, solteironas
Que vão para as baladas
Dançam até altas horas
E não importam com nada
Vestem vestidos vermelhos
Bastante laquê nos cabelos
Pintados de amarelo
Silicone de 2 litros nos seios
Decote que vai ao umbigo
Salto alto número quinze.
De certo descobriram o segredo
Que as donas de casa não sabem
Homem não serve para nada
E a felicidade, não nos trazem.
São falsos como os políticos
Desonestos como os bandidos
(Óh! Lembrei-me da palavra: lixo!)
Têm duas caras: a do bom rapaz
Que se usa para a mãe e em casa
E a outra é a do malandro
Que adora bebida, mulher e farra.
(Lembrei-me da palavra: nada!)
Desculpem-me aí rapaziada
Se peguei pesado na sinceridade
É que ando sendo tão amada (!)
E já não sei o que é falsidade (!)
Que hoje até acordei inspirada
Para falar algumas verdades.
Meu próximo namorado será nerd
Feio, careca orelhudo e desdentado
Virgem, crente, cego e adotado
E se ousar me trair, o desgraçado
Deixo-o também capado!
(Essa poesia é fictícia! Não há compromisso com a realidade! Não fui traída, e sei que existe homem que presta em algum lugar desse mundo! rsrsrs)